A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um dos maiores instrumentos de inclusão social no Brasil, como informa o empresário especialista em educação Sergio Bento de Araujo. Ela representa a segunda chance de milhares de pessoas que, por diferentes motivos, não concluíram seus estudos no tempo regular. A era digital oferece uma oportunidade inédita para reinventar a EJA, tornando-a mais acessível, moderna e conectada à realidade de quem precisa voltar a estudar.
Mas quais são os desafios e as qualidades desse ensino que ainda está em estudo e vem se destacando? Venha conhecer tudo isso neste artigo!
O desafio da EJA no século XXI
O Brasil ainda enfrenta índices preocupantes de evasão escolar e baixa escolarização entre jovens e adultos. Segundo dados do IBGE, milhões de brasileiros não concluíram o ensino fundamental ou médio. Muitos deles abandonaram a escola por motivos econômicos, familiares ou de desmotivação.
Como menciona Sergio Bento de Araujo, o maior desafio da EJA é justamente manter o aluno engajado em um cenário em que o tempo é escasso e as responsabilidades são múltiplas. Por isso, a tecnologia se torna um grande aliado, permitindo que o aprendizado aconteça de forma mais flexível, prática e significativa.
Tecnologia como ponte para a inclusão
As novas ferramentas digitais permitem que a educação chegue a lugares e pessoas antes excluídas do processo formal de ensino. Plataformas online, videoaulas e aplicativos educativos têm possibilitado o acesso ao conhecimento sem barreiras físicas.
Quando a escola entende o potencial dessas ferramentas, a EJA ganha um novo sentido: o de ser inclusiva não apenas no discurso, mas também na prática, frisa Sergio Bento de Araujo. O aluno pode estudar pelo celular, revisar conteúdos pelo tablet ou participar de aulas híbridas, sem precisar abandonar o trabalho ou os compromissos familiares.
Aprendizagem personalizada e significativa
Um dos grandes benefícios da tecnologia é a personalização. Ferramentas digitais permitem adaptar o conteúdo às necessidades individuais de cada aluno, respeitando ritmos de aprendizagem e diferentes realidades. Segundo Sergio Bento de Araujo, a EJA deve abandonar o formato engessado e apostar em trilhas de aprendizado mais dinâmicas.

Esta mudança pode incluir atividades interativas, jogos educativos, podcasts e vídeos curtos com explicações práticas. O aluno adulto valoriza a aplicabilidade do que aprende, ele quer ver sentido no conteúdo, e a tecnologia pode facilitar essa conexão entre teoria e prática.
O papel do professor na era digital
A tecnologia não substitui o professor, mas amplia suas possibilidades, alude o empresário. Em vez de apenas transmitir conhecimento, o educador se torna mediador, facilitador e motivador.
Como destaca Sergio Bento de Araujo, o docente da EJA precisa dominar ferramentas digitais básicas e compreender que o foco deve estar no aluno, em sua história, contexto e potencial, pois antes de ser aluno ele tem uma vida inteira que já tem significados diversos. Plataformas colaborativas e ambientes virtuais de aprendizagem permitem uma troca mais próxima, criando um vínculo que motiva e inspira, em tempos que muitas vezes estes alunos não veem sentido em dar continuidade na formação.
Superando desigualdades com conectividade
Ainda há um desafio relevante: o acesso à internet. Muitas comunidades rurais e periféricas carecem de infraestrutura digital adequada. Nesse ponto, o papel das políticas públicas é decisivo. Programas de conectividade escolar e distribuição de equipamentos são fundamentais para garantir que todos possam se beneficiar das oportunidades da educação digital.
Investir em inclusão digital é investir em cidadania, como pontua o empresário Sergio Bento de Araujo. A democratização da tecnologia é o primeiro passo para romper o ciclo da exclusão e abrir portas para um futuro mais justo e produtivo.
Um novo olhar sobre o aprender
A EJA na era digital é mais do que um formato moderno de ensino, é uma nova forma de enxergar o aprendizado. Ela reconhece que a educação precisa caber na vida do aluno, e não o contrário. Sergio Bento de Araujo considera que a transformação começa quando o sistema educacional entende que cada aluno tem sua própria história e que o conhecimento pode ser acessível a todos. A tecnologia, quando bem usada, aproxima pessoas, amplia oportunidades e torna a escola um espaço mais humano e flexível.
Autor: Kyron Kleftalis
