O entendedor do assunto, Kelsem Ricardo Rios Lima observa que as fintechs têm provocado uma verdadeira revolução no setor bancário. Com soluções digitais, baixo custo e foco na experiência do usuário, essas startups vêm desafiando os modelos tradicionais e transformando a forma como as pessoas lidam com dinheiro, crédito, investimentos e serviços financeiros.
Nos últimos anos, o avanço tecnológico, aliado à demanda por serviços mais acessíveis e transparentes, criou o cenário ideal para a ascensão das fintechs. Elas ganharam força, conquistaram milhões de clientes e forçaram os grandes bancos a repensarem suas estratégias.
O que são fintechs e por que crescem tão rápido?
Fintechs são empresas de base tecnológica voltadas para o setor financeiro. O termo vem da junção de “financial” e “technology”. Elas oferecem serviços como contas digitais, cartões sem tarifas, empréstimos, investimentos, seguros e até criptomoedas — tudo de forma digital, muitas vezes por meio de aplicativos simples e intuitivos.
Segundo Kelsem Ricardo Rios Lima, o crescimento acelerado das fintechs está relacionado à sua agilidade, capacidade de inovação e ao foco em resolver dores específicas dos consumidores, como burocracia, tarifas elevadas e falta de transparência.
Mudanças no relacionamento com os clientes
As fintechs colocaram o cliente no centro das decisões. Ao contrário dos bancos tradicionais, que muitas vezes seguem modelos engessados, essas empresas investem em interface amigável, atendimento humanizado e serviços personalizados.
A abertura de contas digitais sem burocracia, transferências gratuitas, pagamento por QR Code e controle financeiro por aplicativo são alguns exemplos de inovações que hoje fazem parte da rotina de milhões de brasileiros — e que surgiram impulsionadas pelas fintechs.

Kelsem Ricardo Rios Lima destaca que essa nova abordagem fez com que o consumidor se tornasse mais exigente, obrigando os bancos a evoluírem e adotarem práticas mais próximas do que as fintechs já vinham oferecendo.
Inclusão financeira e democratização dos serviços
Um dos impactos mais positivos das fintechs é a inclusão financeira. Milhões de pessoas que antes não tinham acesso a contas bancárias, crédito ou serviços de pagamento passaram a utilizar essas ferramentas por meio do celular. Em regiões afastadas dos grandes centros urbanos, a presença das fintechs tem sido uma alternativa eficaz à ausência de agências bancárias.
Além disso, fintechs de crédito e microfinanciamento têm oferecido oportunidades para pequenos empreendedores, autônomos e profissionais informais que historicamente não conseguiam acessar o sistema financeiro tradicional.
De acordo com Kelsem Ricardo Rios Lima, esse papel social das fintechs é um dos principais diferenciais de sua atuação no mercado.
Concorrência e transformação do setor bancário
A presença das fintechs intensificou a concorrência no setor bancário, o que resultou em mais opções e melhores condições para os consumidores. Grandes bancos passaram a investir fortemente em digitalização, criar plataformas mais acessíveis e desenvolver seus próprios braços tecnológicos.
A relação entre bancos e fintechs também evoluiu: muitas instituições passaram a adquirir startups ou firmar parcerias para agregar inovação aos seus serviços. Esse movimento de cooperação e competição — conhecido como coopetição — tem acelerado ainda mais a transformação do setor.
Kelsem Ricardo Rios Lima observa que, nesse novo cenário, ganha quem consegue equilibrar tecnologia, confiança e atendimento de qualidade.
O futuro das finanças é digital
As fintechs vieram para ficar e estão moldando o futuro do setor bancário com velocidade e criatividade. Elas desafiaram modelos antigos, criaram novas referências e fizeram o consumidor enxergar que é possível ter mais controle, economia e praticidade na gestão do dinheiro.
Kelsem Ricardo Rios Lima acredita que a consolidação desse movimento representa mais do que uma mudança de plataforma — trata-se de uma mudança de mentalidade, onde tecnologia e inclusão caminham lado a lado para redesenhar o sistema financeiro do século XXI.
Autor: Kyron Kleftalis